domingo, 18 de dezembro de 2011

Brincando...

Me vejo brincando no seu corpo
Como criança que mal sabe como usar um brinquedo qualquer
Me vejo como criança adulta e adultera
Me faço, e te desfaço

Tiro a beleza do brilho dos teus olhos
E transformo em escuridão
Meu corpo age por si só, e o seu... Não resiste...
E então fazemos aquela dança... Entremos em compasse

Dancemos como os mais velhos dançarinos
Mostremos os nosso mais velhos truques
Que não aprendemos assim, por ai...
Aprendemos, assim como no teatro, a arte do improviso...

Meu sorriso mente, não sou de verdade assim
Meu sorriso tem mais brilho, e minha boca mais dentes
Mas me envergonho de minha sutileza
E tampo meu rosto, com uma mascara permanente

E o amor... Adormece em mim, como noite quente de verão
Se remexe na cama, tentando se por em sua temperatura comum
Mas o calor do desejo deixa tudo mais intenso e mais constante
E resolvo brincar em teu corpo, como criança brinca com seu melhor brinquedo...

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