segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Pedra

Em meu silencio
Meu receio meu aconchego
Dor insuportável
Incompreensível, Inestimável,
Complexa, lastimável
Eu meu escuro, meus olhos

Meus medos, meus freios
Há! Quem dera eu de vencer
Esquecer de tudo que me faz humano
Meus sentidos, minhas grandezas
Meus questionamentos, minhas proezas

Sem ter o senso de mudança, grandeza, poder.
Só fazer parte, e nada mais, ser irracional...
Não pensar, não se questionar, só existir...
Não definir, certo e errado, ver o sangue e a alegria como coisas comuns...
Ser puro, e correto, sem defeitos, como a natureza... Há quem dera eu ser assim...

Ser como pedra, sem pensar
Sem ter por que existir
Sem ter por que estar ali
Só ser pedra
Só existir e pronto...

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