segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Nada alem desse pequeno riso

Já acordava naquele dia um tanto atordoado
Talvez fosse o peso de sua alma tentando se descolar da minha
Pudesse ser a força de suas mãos, tentando se romper das minhas
Meus olhos só encontravam os seus pela distancia
E sua pureza era tão clara, que não via em mim coisas ruins

E me deixei levar pelo tempo, e pelo espaço
Deixei meus olhos se cruzarem com os seus,
Deixei nossas almas andarem juntas
E tirei sorriso de sua boca
Fui tão cruel, sem perceber, e sem querer

Quase sem querer, pois meu gosto pela conquista vinha a cada instante
Que tirava de você um “quero mais”
E te fazer feliz por alguns instantes era tão mágico...
Não lhe esqueci, mas tive de esquecer, pois não queria encher de fardos, meu ego
E muito menos te fazer ainda infeliz

E quando você me conhecesse, ia ver que não era um anjo, que eu não era luz
Que eu sempre fui o demônio, e o escuro, e que faria seus olhos e seus ouvidos estourarem
E assim se fez, mas uma vez, para mais alguém, a quem encosto,trago a ponta de luz
Da forma mais cruel possível, na qual se da apenas o começo,
Sem perceber, que dar apenas um pequeno pedaço, era o motivo para querer todo espaço
Mas não te dei nada alem desse pequeno riso, e olhos inchados mais tarde...

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