domingo, 18 de dezembro de 2011

Sou Poeta

Vejo na ponta de meus dedos
A sentença de minhas mãos
Escrever o que me faz ir, e vir

E essa tinta que escrevo
Nunca me descreve por inteiro
Sou muito mais complexo

Sou muito mais do que tinta
Sou muito mais do que minha aparência
Sou muito mais do que sentidos...

E toda essa ponta que me leva
E essa lava que me derrete
E essa massa que me sobra

Vira pedra...
Sou pedra...
Sou pó... Sou poeta...

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