Meus versos não tem rimas
São quietos como eu
E em voz baixa
E inquietos, gritam alto
Gritam tão alto, em minha cabeça, meu pranto...
Não tem cores
são como fotos antigas
em preto e branco
como vida que vivo
sem cor...
Nem sabores
Sem o gosto de saborear
E também sem fome
Ou vontade de comer
O gostoso que se desgosta
E muito menos, se fazem musica agradável
São todos sem som, sem melodia
Com silencio, e acolhedor, calmo e quieto
Mas sem graça e sem animo
Sem me dar vontades de dançar
E tudo me leva assim
Como o escuro
Que descansa meus olhos
Mas apesar de bom, não me deixa outra escolha, a não ser, não enxergar
Ou mesmo viver, sou assim, como o escuro...
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