domingo, 18 de dezembro de 2011

Minh'alma Gélida

O calor é algo incompreensível
Falo sobre calor humano
Sobre o calor dos olhos
E o calor dos corpos
Também o calor que se dá a um coração apaixonado
E o calor suave a um coração amado

Meu corpo é gelado, meu corpo não tem calor
Meu corpo não ama, minh’ama é solitária
Meus dedos são como ápice de minha solidão por escolha
Transcrevo meus sentimentos mais abruptos claramente
E sem mais delongas... Sou como a mais gélida das geleiras

E se caso um dia, um dos corpos quentes por natureza
Com seu coração em chamas
E dedos quentes, tocarem meu corpo, minh’alma se derretera como gelo
E serei liquido, modelável ... Mas é preciso de muito calor para isso...

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