quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Sem nome...

Tento abrir a janela,
e o sol me cega
Tento sair de casa,
e as portas estão trancadas
Tento gritar, e estou sem voz.

Quero sair daqui,
sair de dentro de mim,
sair de dentro da minha cabeça,
sair de dentro das lembranças,
criar novas, ser feliz por mais momentos

Nunca pensei num pra sempre,
porquê tudo morre,
até a morte morre...
Tudo muda, até a mudança muda
E todo amor... Não é só amor...

Sangue cai aos pingos
E meu corpo se comporta
aos se ver morrer,
junto a minha alma
e vou me rastejando.

Por cima do sangue vou me rastejando,
me vendo morrer aos poucos,
ouvindo a melodia
Abro meus olhos,
e vejo todo aquele vermelho

Um dia talvez eu morra
Talvez morra com tudo
e mude com tudo
Mas meu sangue nunca acaba
Não cicatriza o corte, muito menos me faz morrer pela falta de....

Nenhum comentário:

Postar um comentário