O primeiro senso... É a fuga .
E depois a dor que atravessa seu peito de lado a lado
Aquele gosto de sangue, gélido e sem vida
E junto a isso... A noite.
Corro, corro, corro o quanto posso
Mas sempre está aqui comigo
Tentei me acostumar, mas rezo... E isso não se vai.
Me estoura de tantas marcas
Corro, corro e corro um pouco mais
Mas a solidão me pega a cada esquina...
E me esfaqueia a cada aperto
E no fim... O escuro me domina...
Tanto tempo já se passou, e eu ainda brigo pela luz...
E eu ainda brigo com as minhas asas...
Já deveria ter aprendido...
Nasci para o escuro... E para andar...
Nenhum comentário:
Postar um comentário