terça-feira, 1 de maio de 2012

Contradição Nos versos ... Você.

As vezes me pego olhando para o nada
Me pego olhando pras paredes
Olhando para o espelho
E não olhando...

Me pego deitado,
Recuado, e abraçado
Me pego ali, parado, de baixo das cobertas
E quando percebo, não estou ali

As vezes me pego chorando sem motivos
Me pego sorrindo sem motivos
Me pego nervoso sem motivos
E depois descubro que há motivos

As vezes não sinto meu coração bater
Não sinto meu peito se encher
Nem sinto calor
E quando vejo... Já senti tanto...

A verdade é que não quero dizer
Não quero olhar e saber que estau olhando
Sorrir, chorar, ficar nervoso e saber o porquê
Eu não quero saber, eu não quero me basear em ninguém

Mas no final, no meu fundo
Eu sei que não estou olhando para o nada, estou olhando para você
Não são paredes, é minha imaginação criando asas, que me levam a você
Olhando no espelho, vendo o seu reflexo ao meu lado

Não me pego deitado, me pego vezes aconchegado, as vezes não
Expando meus medos, mas também os abraço, e os venço por você
Não estou parado nas cobertas, estou viajando até onde você me leva
E quando percebo, estou ali e é só você que não está

As vezes me pego chorando pelos meus medos, por razões bobas e não tão simples
As vezes me pego sorrindo, lembrando do seu sorriso, e de como você sorriu
Me pego nervoso, por você não me responder
E depois descubro que é tudo sem motivo algum, na verdade, completamente com sentido

A verdade, é que depois de você, ouso meu coração bater ainda mais forte
Meu peito se enche de você...
Vezes sinto o seu calor, vezes não
E quando vejo... Senti ainda tão pouco

A verdade é que não quero me basear
Mas já me baseio sem saber
A verdade é que não quero te amar,
mas já te amo, mesmo sem querer

Nenhum comentário:

Postar um comentário